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Publicado 12/12/2017 - 07h21
Adote um Boa Noite
Hoje vamos falar sobre adoção.
Adoção é o ato jurídico solene pelo qual, observados os requisitos legais, alguém estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa que, geralmente, lhe é estranha.
(...) Como se vê, é uma medida de proteção e uma instituição de caráter humanitário, que tem por um lado, por escopo, dar filhos àqueles a quem a natureza negou e por outro lado uma finalidade assistencial, constituindo um meio de melhorar a condição moral e material do adotado (cf. Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro, v. 5 - Direito de Família, p. 520/521, Saraiva).
Adotar é, antes de mais nada, um ato de amor, e de crença na humanidade.
Dizem que os filhos são a prova dupla de que Deus continua a acreditar em nós, apesar de tudo. Acredita nos pais, ao lhes confiar uma missão tão difícil e gratificante, ao mesmo tempo, e acredita na humanidade, porque, quando deixar de acreditar, não mais permitirá que as crianças venham ao Mundo.
Infelizmente, sabemos que são muitos os percalços daqueles que pretendem adotar uma criança no Brasil; vão desde a burocracia excessiva até a corrupção mesmo, em alguns casos isolados. Fato é que a adoção também não pode ser um processo banalizado, devendo passar por etapas necessárias ao amadurecimento do ato.
De qualquer maneira, um dos maiores empecilhos à adoção vem a ser fato de que a maioria dos pretendentes exige que o (a) adotado (a) seja um bebê da mais tenra idade, e muitas vezes com características biológicas diferentes da maioria do nosso povo, altamente, miscigenado em raças e cores das mais diversas.
Portanto, as crianças um pouco mais velhas sofrem duramente. Acabam não sendo desejadas pela maioria dos pais, e ficam em abrigos judiciais por muito tempo, em situação que compromete, evidentemente, seu desenvolvimento biopsicossocial, apesar da boa vontade daqueles que lá trabalham.
Não por outro motivo, o Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio de sua Corregedoria Geral, em iniciativa digna de muitos elogios, lançou a campanha “Adote um Boa Noite”, que visa a favorecer a adoção dessas crianças, para que elas tenham um lar de verdade, no qual possam desejar aos seus familiares adotivos um simples: “boa noite”, como a maioria de nós faz, sem nem pensar na sua importância.
Não percamos de vista que, adotar adolescentes e crianças com mais de 7 (sete) anos é a maneira mais rápida de se realizar o sonho da paternidade e/ou da maternidade, abreviando-se muitos dos percalços antes mencionados, e dando uma oportunidade para se melhorar a condição moral e material do adotado.
Vale conferir: http://www.adoteumboanoite.com.br/
Vamos ajudar?!
