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Publicado 03/04/2018 - 07h53
O Verdadeiro Sentido da Liberdade
Estamos na época da páscoa.
Prefiro falar sobre a judaica, porque não tenho conhecimento suficiente sobre a católica. Respeito ambas.
No judaísmo, essa festividade, altamente relevante, está ligada à celebração do valor liberdade. No Egito antigo, fomos escravos por cerca de 400 anos, até que D’us enviou Moisés para libertar nosso povo.
Ele não foi bem recebido.
Foi uma luta difícil, e as dez pragas serviram para convencer o faraó acerca dos desígnios divinos. A última das pragas foi a morte dos filhos primogênitos dos egípcios, e consistiu na gota d’água, que resultou no êxodo.
Moisés liderou os hebreus pelo deserto, e abriu o mar vermelho, para que o povo passasse. Em seguida, o mar se fechou e sorveu os soldados enviados pelo faraó, arrependido pela libertação dos seus escravos.
Naquele tempo, D-us mandou que os judeus marcassem os umbrais das suas casas com sangue de carneiro, com o símbolo da vida. Assim, seus anjos saberiam que deveriam “passar aquela casa”, o que deu origem ao nome da Páscoa, pessach, passagem.
Simboliza, também, a passagem da escravidão à liberdade.
Todos os anos, durante a celebração da páscoa temos como mandamento principal contar essa história aos nossos descendentes, de maneira a que conheçam e valorizem o verdadeiro sentido da liberdade.
Depois da vida, a liberdade é o principal direito fundamental do ser humano. Tem assento constitucional (art. 5º, caput) e está intimamente ligada à igualdade, porque somente quem é tratado como igual pode aspirar à liberdade, em todos seus sentidos.
Liberdade física e psíquica, para ir, vir, ficar, e também para ser, não ser, pensar, manifestar, agir, sonhar, enfim, viver de maneira plena e significativa.
Seus limites estão nos direitos das demais pessoas, porque vivemos em sociedade, com certas restrições necessárias.
Feliz Páscoa a todos.