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Publicado 10/04/2018 - 08h17
NOVA AGENDA PARA O PAÍS
Passamos, não sem grandes emoções, a questão da prisão de Lula, que foi ao cárcere entre trancos e barrancos, com múltiplas tentativas recursais estritamente protelatórias, e que pode não ficar lá por muito tempo.
Nesse particular, parece que o juiz Sérgio Moro deu “milho pra bode”, como dizia meu pai. Deveria ter mandado cumprir a prisão logo ao amanhecer, para não dar tempo à turma da mortadela, que gosta mesmo é da desordem, da bagunça.
Agora, é preciso repensar o Brasil.
De uma forma, ou de outra, nosso Supremo Tribunal Federal deu a resposta que dele se esperava, e fez com que ingressássemos num novo paradigma judicial, com mais igualdade, e menos privilégios indevidos, notadamente, no âmbito criminal. E, especialmente, para os mais poderosos, política e/ou economicamente.
Ficou a mensagem, que engrandece a instituição. Ninguém, absolutamente, ninguém pode estar acima da Lei.
Assim, podemos pensar em menos impunidade no futuro, com redução nos níveis alarmantes de corrupção, especialmente, no âmbito da Administração Pública, que deveria ser regida pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, CF).
Bom, olhando para o futuro, temos o grande desafio das eleições, em outubro p.f.
Independentemente da preferência ideológica ou partidária, precisamos de mais responsabilidade em relação ao exercício do direito ao voto, que é a “arma” mais poderosa dentro de um regime democrático.
Desejo que o caro leitor tome o cuidado de bem escolher seus candidatos, expurgando aqueles que possuem “ficha suja”, e que, portanto, não merecem nossa confiança. Depois, não adianta reclamar por mais quatro anos.
As campanhas eleitorais também devem ser mais humildes, sem orçamentos milionários, que não se coadunam com a probidade que se exige de qualquer agente público. Tais fatos serão fiscalizados de perto pela Justiça Eleitoral, juntamente, com a ameaça das fake news.
Vencida a etapa eleitoral, o novo Governo deverá encarar e promover reformas urgentes, inclusive, a da Previdência Social, a fim de garantir responsabilidade fiscal, que gera credibilidade e estabilidade, atraindo negócios ao Brasil.
Enfim, esperamos que seja um ano profícuo a que sejam instaladas as bases para um desenvolvimento robusto e seguro, que possa garantir ao povo brasileiro mais empregos, renda e, por consequência, mais felicidade.
Boa semana.