Assim, o comportamento de consumo muitas vezes é um meio para resolver carências afetivas, tristezas, solidão, tédio, ansiedade e também para responder às necessidades do sistema cultural e social, da indústria capitalista, ou então, para dar a sensação de pertencimento a um grupo. Também pode ser um impulso, algo motivado pela mídia, que hoje literalmente vende estilo de vida em um toque. O real e o virtual, mais uma vez. É preciso atenção extra. E, claro, olhar para si e para o meio.

Sua saúde mental está ligada aos seus comportamentos disfuncionais e funcionais , modulações emocionais, culturais, econômica-social e de estímulos ambientais .

Se você já gastou mais do que podia, convido a refletir: fez isto para suprir a diferença em relação ao seu amigo ou ambiente social ou profissional?

Uma pessoa que gasta demais e vai além dos seus limites, seja pelo motivo que for, ocasiona prejuízos e danos a si mesmo ,e muitas vezes também à família e ao seu meio social .

Nossa cultura reforça e valoriza o imediatismo e o consumo sem consciência e, ao mesmo tempo, vende a ideia de autocontrole. Dubio, não? Sim, não caia nessa. Você sabe que seu emocional é mais valioso que uma bolsa, que seu psicológico não pode ser nutrido com um look novo e que a sua autoestima não está naquela maquiagem ou naquele carro. Você sabe a diferença entre o real e o virtual. Entre a sua ética e o mundo...