A pele e a casa que você habita
Publicidade
Publicado 30/11/2018 - 11h48

A pele e a casa que você habita

Um convite para olhar ao redor, para dentro e evoluir
O seu modo de vida, seu lar, sua casa ideal, seu ninho, um lugar para chamar de seu, seu estilo de vida , enfim, o seu lugar neste mundo. Como é o seu canto- moradia, sua casa física, o lugar para onde você volta todo dia? Tem aconchego, relaxamento , calor , segurança e potência para ser chamado de lar? Como é seu estilo de vida e qual foi seu caminho de construção deste lar?
Você tem um olhar leve para este canto revigorador da vida? A maneira como cuidamos, embelezamos e mantemos o nosso espaço construído, externo, a nossa casa, diz muito sobre nós.
Imagine um espaço de memórias que você protege e cuida porque te fazem bem, acalantam sua alma e lhe trazem afeto e continuidade. Pense em um canto que te nutre, te dá colo e te acalma. E o faça ou o cultive.
O lugar que habitamos tem a ver com a fé em nós mesmos, com a nossa potência, nossa presença e nosso ser. É uma preciosidade real. Um lugar iluminado e aquecido, estruturado e seguro, que possua uma organização flexível e muito amor, humor e vida, é essencial.
Não estou falando de decoração e de casas como as do Pinterest ou das revistas. Mas da casa que é sua e lhe reflete. Onde pode caber você do jeitinho que você é, com seus erros e acertos, suas limitações e qualidades, o novo e o que lhe é ancestral.
Pode ser um lugar simples ou suntuoso, não importa. O importante é que seja o seu lugar, que abrigue a sua existência e emoções, conversas interessantes e também o silêncio, onde você possa ver as estrelas, assistir seu seriado preferido, receber suas amizades genuínas e seus amados familiares, com amor cultivado e a paz de espirito.
Analise as coisas que valoriza no seu lar, ele é sua base de equilíbrio no seu dia a dia. Tenha um olhar leve para ele, observe se tem muitas coisas que são peso desnecessários em sua vida, e que criam obstáculos ou acúmulos. Muita vezes nos escravizamos por apego a coisas e sonhos que não deram certo e, por isso, refletir sobre os objetos que acumulamos em nossas casas é bem útil.
Somos realmente nós mesmos que nos escravizamos, por nossos medos, que bloqueiam nossa respiração, e nossas cadeias musculares importantes. Portanto ter um olhar leve para a vida, flexibilizar e incluir o bonito e o feio é importante.
É muito efetivo exercitar a lucidez para compreender o valor que temos, assumir quem somos e o que sabemos.
Evoluir custa tempo e sentir. Mas é o verdadeiro luxo da vida. Olhe para o seu redor, para o seu espaço. Olhe para dentro. Equilibre. E sinta-se cada vez mais confortável em sua casa, em sua pele.