Quando desobedecemos essa “naturalidade” não somos fiéis à nossa essência, nem bons, nem belos. São vitudes essenciais ligadas ao nosso principal alimento, o amor. Segundo Sócrates, o desejo máximo do amor é "estar em constante união" com a própria essência da beleza, da bondade e da verdade. A verdade nos liberta , a bondade nos ensina a perdoar e a beleza nos traz o deslumbramento e o gozo. A verdade pode ser parcial, moralista e sem ética, é sobre crenças , logo desiquilíbrios.

Mas a bondade desacompanhada da verdade e da beleza, é só boazinha. E a beleza quando dissociada da verdade e da bondade, é sobre vaidade, ou seja, superficial. Uma pessoa verdadeira, bondosa e bela tem responsabilidade para com sua vida e também para com todos os seres vivos.

A pessoa que vive de forma superficial tem uma visão pequena e parcial em relação a si e ao outro. Não se conhece, não se aprofunda e desenvolve uma identidade fraca. A pessoa com emocional imaturo pode criar muito sofrimento para si e para o seu redor e acaba se afastando de sua evolução. Ela está corrompida no seu emocional, com a alma fraca, sem direção e sentido para a sua vida.

Vive triste, raivosa e angustiada. Perde o contato com sua essência e com o meio, ficando dissociada do seu corpo e de sua alma humana. Não raro, responde com arrogância, desprezo, prepotência diante de qualquer ameaça, andando na direção contraria a sua real evolução. A crueldade pode ser um outro comportamento.

E assim se faz a eterna guerra entre os arquétipos do bem e o do mal e o julgamento dos homens. É um mundo de dualidades. E só um lado é o da evolução. Einstein disse certa vez: "Os ideais que iluminaram meu caminho e sempre me deram coragem para enfrentar a vida com alegria foram a verdade, a bondade e a beleza”.